A vida brincando de seguir e eu de me apegar


O ser humano e sua vontade de pertencer. É tão boa a sensação. E ai entro em contradição novamente.
"Gosto de ser diferente."; " Por que não é igual comigo? Por que comigo não é assim também?" - Simples, está respondido na frase anterior. Esse negócio de ser diferente é algo que eu gosto - ter sua peculiaridade; mas me cansa. Porque as vezes a vontade do "pertencer" apresenta-se e eu quero ficar. Mas não posso. Não há apenas a sensação de que eu não pertenço ao lugar - "o que estou fazendo aqui?"- mas ha a de deslocamento.
E ai eu conheço pessoas incríveis, que me dão um "ar" de pertencimento. E dá vontade, juro que dá vontade de tentar novamente.
Eu sou totalmente pró a segundas chances. Mas parece que a vida vem querendo me mostrar que as vezes, quando a coisa não dá certo, segundas chances parecem tiros no pé.
Não é apenas de pessoas incríveis que os lugares são feitos. Elas vão ter sido parte da minha vida, e as que permanecerem vão continuar me deixando feliz por compartilharmos sonhos, piadas e afins. E isso não significa que eu deva seguir as mesmas trilhas.
Vejo o crescer. Deixar os questionamentos repetitivos - "por que não?" - para trás e entender que não adianta forçar. Cada um tem sua vez, cada um tem sua história, cada um tem seu destino.
A vida brinca de cruzar o caminho das pessoas, confundir os passos. Mas é só tentar se lembrar, que voltamos à nossa estrada, traçando caminhos e cruzando destinos mais uma vez, e outra, e outra...







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